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DICAS | 22/07/2022

Guia de Iluminação: confira as dúvidas mais comuns dos clientes da Yamamura

Tipos de luz, temperaturas de cor, índices de reprodução, nomenclaturas técnicas e unidades de medida. Confira todas as curiosidades sobre o tema!

Projeto da arquiteta Pati Cillo / Foto de Emerson Rodrigues

Todos os dias, a Yamamura – maior megastore de iluminação na América Latina – recebe muitas pessoas cheias de dúvidas sobre o assunto, tanto nas unidades físicas, como via atendimento online. Pensando em facilitar a vida de seus clientes, a rede de lojas traz um guia muito útil para esclarecer os principais questionamentos de quem vai comprar artigos de iluminação ou repaginar a casa. Confira a seguir!

Luz direta, indireta e difusa

Esses termos são bem comuns, no entanto muita gente ainda se confunde bastante. De acordo com a Yamamura, representada por sua especialista de Design e Tendência, Gabriela Yokota, a luz direta representa toda a iluminação que cai diretamente sobre um determinado espaço sem o uso de algum anteparo. É muito utilizada para dar destaque a algum objeto ou parte de um cômodo, caso a luz seja direta e mais focada.

Projeto do arquiteto Pietro Terlizzi / Foto de Emerson Rodrigues

Em contrapartida, a luz indireta – em que a luz é rebatida e depois se espalha para o ambiente é mais suave, dificultando o ofuscamento dos olhos. Um exemplo desse tipo de luz pode ser observado nas sancas de gesso iluminadas. Por fim, a luz difusa é aquela que, diferentemente da luz pontual, ilumina de forma uniforme, ou seja, difunde a luz de forma mais generalizada por todo o espaço.

Projeto de Fan Interior Design / Foto de Emerson Rodrigues

Lúmens e Watts

Esse é outro tópico que também causa confusão. Por isso, vale a pena esclarecer:

– Lúmen (lm): significa a unidade de medida que faz referência à intensidade da luz ou fluxo luminoso. A partir disso é possível saber se uma lâmpada é mais ou menos intensa. É um dado essencial para não errar na escolha da iluminação de cada local.

– Watt (W): representa a unidade de medida para a potência da luz, ou seja, é o que determina o quanto uma peça irá consumir de energia. Esse termo geralmente é mais conhecido, pois aparece na conta de luz. 

Projeto da arquiteta Luciana Ballio e foto de Emerson Rodrigues

Temperaturas de cor

Iluminação quente, fria ou neutra? Esses termos são vistos com bastante frequência nas principais matérias sobre decoração, sendo essenciais para o bem-estar de uma casa. Na iluminação, existem três temperaturas básicas de cor que são determinadas pela escala Kelvin: branco quente, neutro e branco frio. Primeiramente, o branco quente (de 2400K a 3000K) fornece sensação de aconchego, portanto é indicado para espaços que necessitam de tranquilidade, como salas e dormitórios.

A temperatura de cor neutra (em torno dos 4000K) é utilizada mais para fins práticos e que não interfiram na tonalidade da cor dos objetos. Em banheiros, ou cantinhos de make up, por exemplo, é ideal para que as tonalidades das bases e batons não sejam influenciadas pela luz. Já no caso da temperatura de cor branco frio (5000K a 6500K), a luz traz mais sensação de agitação e frieza, portanto muito é indicada para locais que exijam a concentração dos usuários, como é o caso de escritórios, home-offices, cozinhas ou lavanderias.

Projeto da arquiteta Pati Cillo / Foto de Emerson Rodrigues

Índices de Reprodução de Cor e de Proteção

Duas siglas muito importantes na iluminação, mas que pouca gente conhece são referentes à questão do IRC (Índice de Reprodução de Cor) e ao IP (Índice de Proteção). Segundo a equipe de especialistas da Yamamura, a primeira diz respeito à fidelidade da cor dos objetos com a incidência da luz (quanto mais próximo de 100, mais fiel). Já a segunda, informa, de maneira prática se a iluminação pode ou não ser utilizada em áreas externas (sujeita às intempéries), ou de piscinas. Por exemplo, o índice maior que 65 (IP65) é resistente a pó e jatos d’água. Já, o IP67, também é resistente a pó e, ainda, à imersão temporária na água.

Projeto Luminotécnico

Durante a reforma, muitas pessoas cometem um erro bem comum: pensar na iluminação de última hora, apenas no momento da compra dos produtos. Dessa forma, ideias incríveis são perdidas, pois a disposição dos pontos de luz irá ditar onde, como e quais peças serão inclusas. Por isso é necessário dar atenção ao projeto luminotécnico logo no início da obra. Um dos benefícios do planejamento, por exemplo, é a possibilidade de flexibilização e adaptação da iluminação conforme outros tipos de projetos, além disso, permite que eventuais detalhes arquitetônicos, funções e/ou sensações sejam evidenciadas para determinadas necessidades dos usuários.