O DESIGN NA ILUMINAÇÃO

Imagem: Montagem Yamamura

Por conta disso, características como a estética, acabamento e estilos tornam-se fatores muito importantes para a incorporação de ambientes com visuais deslumbrantes e harmoniosos. Esses aspectos, no entanto, são componentes que sofreram transformações ao longo do tempo, sob influência de alguns modelos que marcaram a história da iluminação, seja na forma como no funcionamento das peças. O primeiro exemplo indispensável no design é a luminária Tiffany, criada em meados de 1900, símbolo da estética do Art Nouveau, com vitrais que representam temas pastorais e florais à moda antiga. Aproximadamente 20 décadas depois, em 1919, o design de interiores passa a representar linhas limpas e formas ousadas, dando abertura para o Art Deco na era do consumidor, com as cores ricas, formas geométricas arrojada e uso de técnicas industriais.

Anos mais tarde, em 1932, surge a Anglepoise Lamp, projetada por George Cardwardine, que garantiu elegância nos movimentos e variedade de usos, tornando-se uma das luminárias mais populares. Em 1962, os irmãos Castiglioni criam a Arco Floor Lamp, que utilizou uma quantidade mínima de materiais para a aparição de diversas formas com o máximo efeito. Já em 1980, novas técnicas de produção e estilo mais simples inspirados nas modas escandinavas e formas do extremo oriente aparecem, como ocorre com as peças esculturais lumínicas Akari de Isamu Noguchi. Passando para o século XXI, em 2014, durante a London Deisgn Week, uma nova instalação de iluminação para a escadaria Cecil Brewer apresenta um lustre de total ecletismo moderno com 64 braços. E, em 2015, novas tecnologias de lâmpadas de filamento com maiores eficiências energéticas aparecem nas luminárias Tala, o que favorece a aparição da sustentabilidade e do design lado a lado, tema que gira em torno da estética e funcionamento do mundo da iluminação até os tempos atuais.

Imagem: Montagem Yamamura

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